As formações continuada já iniciaram...
No dia 15 de março de 2013, nas dependências do Sintrial foi realizado um polo de formação continuada com os CMEIs:
- CMEI Acalanto
- CMEI Santa Rita
- CMEI Amigo da Criança
- CMEI Zoé Silveira D’Avila
- CMEI Imigrantes
- CMEI Lua de Cristal
- CMEI Natureza
- CMEI Pequeno Príncipe
- CMEI Sonhos de Criança
- E no dia 22 de março de 2013, a formação continuada foi realizada com os CMEIs:
- CMEI Zilda Silveira Neves
- CMEI Criança Feliz
- CMEI Itália Chiuchetta
- CMEI José Garghetti
- CMEI Maria Fracasso
- CEMI Primeiros Passos
- CMEI Regina Piola
- CMEI Mundo da Criança
- CMEI Antônio Carlos Galeazzi
No período matutino o tema abordado foi: Programa de Prevenção de Deficiências “Prevenindo Deficiências e Estimulando para uma vida Feliz” – Com os profissionais da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) Concórdia.
Para a realização desta etapa contamos com profissionais como:
Fisioterapeuta: Franciele de Almeida Innig que abordou:
Campanha de Prevenção de Deficiências (ações de prevenção)
Desenvolvimento motor normal de zero a três anos de idade
Sinais de atraso no desenvolvimento.
Fonoaudióloga: Eliane Lourenço da Mota que trabalhou:
Desenvolvimento da Linguagem
Psicóloga: Michely Telles da Rocha que abordou:
Desenvolvimento cognitivo da Criança
Processo de encaminhamento para Avaliação na APAE
APOSTILA INFORMATIVA DA I CAPACITAÇÃO DOS CMEIS REALIZADA PELA APAE DE CONCÓRDIA
TABELA DE DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR DE ZERO Á TRÊS ANOS DE IDADE
Idade
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Inteligência Mental
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Físico-Motor
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Sócio-Afetivo-Emocional
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1 mês
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Agarra o que for colocado na palma da mão
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Comanda o pescoço, virando a cabeça para o lado
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Conhece a voz da mãe. Chora quando sente dor, fome ou desconforto
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2 meses
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Começa a descobrir a luz
e a cor
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Vira de costas, mantém a cabeça freqüentemente para trás e, se ouve ruído volta-se para o lado
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Pára de chorar quando ganha colo. Já esboça algumas emoções no rosto.
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3 meses
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Procura com os olhos os objetos
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Quando deitado de bruços, controla e levanta a cabeça.
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Corresponde com sorriso ao carinho das pessoas.
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4 meses
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Descobre suas mãos. Balbucia sons de vogais (a,e,u). Já segura firmemente os objetos, examina eleva-os à boca.
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Deitado de bruços, apoia-se nos cotovelos. Quando no colo, mantém a cabeça erguida.
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Dá risada alta e espontânea independente dos estímulos de terceiros.
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5 meses
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Nota a diferença entre cores,
desde que bem vivas. na palma das mãos. movimentação das pessoas no
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Rola na cama quando virado de bruços. Tenta levantar, apoiando-se
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Solta gargalhadas. Percebe ambientes novos e acompanha movimentação de pessoas no quarto e em outros espaços.
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6 meses
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Explora tudo ao seu redor;
Apanha objetos, aperta, bate.Tenta vocalizar as primeiras vogais e consoantes
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Vira-se para trás e para frente, senta ainda com apoio. Geralmente os dentes começam a nascer.
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Já se mostra aborrecido quando insatisfeito. Reconhece os familiares e sabe identificar a presença de estranhos.
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9 meses
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Começa a revelar sua personalidade. Pode apanhar dois brinquedos, um em cada mão sem perder o equilíbrio. Imita expressões faciais e tonalidades de voz.
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Engatinha, rola e senta-se sozinho. Quando suspenso com os pés no chão, faz movimentos para andar; se apoiado, permanece em pé
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Gosta e se alegra com companhia dos outros. Faz graça se diverte, feliz, com brinquedos e objetos.
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12 meses
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Mostra preferência por uma das mãos. Atira objetos propositalmente. no chão. Compreende uma ordem, Articula ao menos 4 palavras.
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Ensaia os primeiros passos sozinhos. Fica de pé amparado.
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Fica encabulado na presença de estranhos. Ajuda quando o vestem. Segura copos para beber e, muitas vezes tenta usar a colher.
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15 meses
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Faz gestos para pedir o que quer. Responde a frases familiares. Insiste em fazer tudo sozinho, introduzindo dele.
os dedos em buracos. Pronuncia 4 a 6 palavras.
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Anda sozinho, mesmo cambaleando. Sobe degraus.
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Entusiasma-se com objetos ou seus agrados e fica zangado caso o tirem.
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18 meses
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Mexe em tudo. Compreende proibições e diz 5 a 10 palavras organizando frases com 2 palavras.
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Desajeitado ainda, anda e corre sozinho, além de subir em cadeiras. Controla a evacuação.
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Presta atenção à música. Solicita ajuda quando em dificuldade. Demonstra afeto em contato com bonecos.
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2 anos
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Nomeia objetos do dia a dia. Forma pequenas frases com verbo e pronome, sendo capaz de repetir novas palavras.
Diz seu nome.
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Corre, chuta bola, sobe escada, anda de triciclo. Controla parcialmente a bexiga e totalmente a evacuação. Completa a dentição.
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Manifestação de ciúme. Não divide seus brinquedos. Interessa-se mais por histórias. Torna-se mais vaidoso.
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3 anos
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Mais independente, libera seu raciocínio, pois adquire bom vocabulário, identificando, classificando e comparando os objetos.
Constroe frases.
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Anda e corre à vontade com segurança. Controle total da bexiga.
Fica sobre um pé momentaneamente.
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Curioso, entra na fase dos porquês. Imita os adultos. Pode demonstrar ciúme do relacionamento dos pais
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http://www.ebb.com.br/mostrar_gestantes.php?ref=21
PsicólogaCRP – 12/08523
SINAIS DE POSSÍVEL ATRASO NO DESENVOLVIMENTO
• Bebê muito duro ou molinho;
• Dificuldade para sugar;
• Bebê muito quieto;
• Não fixa os olhos e nem acompanha as pessoas e/ou objetos em movimento;
• Bebê sem controle de cabeça após os 3 meses de idade;
• Movimentos muito rápidos e sem parar;
• Cabeça muito grande ou muito pequena;
• Não reage a ruídos;
• Não emite sons;
• Não senta após os 9 meses;
• Dificuldade para mastigar e engolir;
• Não brinca e nem pega os brinquedos;
• Sono perturbado;
• Não anda após os 18 meses;
• Não fala ou fala errado;
• Crianças hiperativas (não param quietas);
• Dificuldades em adquirir hábitos da vida diária (vestir-se, despir-se, alimentar-se);
• Período curto de atenção ou concentração;
• Sustos exagerados sem motivo;
• Movimentos repetitivos e incomuns da face, língua, braços e pernas.
CASO A CRIANÇA APRESENTE ATRASO MARCANTE NO SEU DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR E/OU SINAIS DE DESENVOLVIMENTO ANORMAL, ORIENTE Á FAMÍLIA PARA QUE PROCURE UMA AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA E/OU NEUROPEDIÁTRICA, SEGUIDA DE ENCAMINHAMENTO PARA O PROGRAMA DE ESTIMULAÇÃO PRECOCE DA APAE DE CONCÓRDIA. O TRATAMENTO É REALIZADO POR EQUIPE MULTIDISCIPLINAR E GRATUITO.
ELABORADO POR: FRANCIELE DE ALMEIDA INNIG- FISIOTERAPEUTA
Um distúrbio de linguagem na criança pequena, em geral é determinado comparando-se o funcionamento de linguagem desta com o da mesma idade com desenvolvimento "normal". Os sinais de um distúrbio de linguagem mudam ao longo do tempo, uma vez que levamos em consideração o crescimento e desenvolvimento das crianças. Quando as habilidades pré-verbais e verbais iniciais não se desenvolvem, há motivos justificados para preocupação. O atraso de linguagem pode muitas vezes ser o primeiro sinal de uma alteração no neurodesenvolvimento.
Essas crianças podem ser diagnosticadas como distúrbio específico de linguagem ou outros quadros afins. Suas dificuldades surgem à medida que elas se desenvolvem, e os pais começam a perceber problemas no desenvolvimento lingüístico por volta dos dois anos de idade.
Os atrasos de linguagem podem acarretar dificuldades em toda a vida do sujeito, pois a aquisição de linguagem acontece como uma continuidade durante todo o desenvolvimento.
1. Tabela do Desenvolvimento Normal da Linguagem e da Fala.
Idade
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Desenvolvimento da Linguagem
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Como Estimular a Linguagem
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6 meses
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• Reage aos estímulos ambientais alterando o comportamento de forma significativa (sorriso e choro)
• Ri e murmura para pessoas conhecidas
• Balbucia pedindo atenção
• Faz vocalizações generalizadas
• Reage ao seu nome
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• Reagindo aos sons que ela faz
• Falando com ela enquanto você estiver cuidando dela
• Lendo livros coloridos todos os dias
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8 meses
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• Acaricia sua própria imagem refletida no espelho
• Produz quatro ou mais sons diferentes
• Usa freqüentemente as sílabas ba, da, ka
• Transfere objetos de uma mão para outra
• Vocaliza com variação de entonação frente aos diferentes estímulos
• Tenta imitar sons
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• Mostrando interesse em todos os sons diferentes que ela ouve (o gelo num copo, a campainha tocando, a chuva caindo)
• Ensinando os nomes das coisas do dia a dia e das pessoas familiares
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10 meses
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• Pode já dizer “mama” e “papa”
• Grita para chamar atenção
• Vocaliza enquanto manipula objetos
• Usa um jargão (balbucio que parece linguagem verdadeira)
• Brinca de “esconde-esconde”
• Fala uma sílaba ou uma sequência de sons repetidamente
• Sorri e vocaliza ao ver sua imagem refletida no espelho.
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• Mantendo sua linguagem simples e concreta
• Recitando versinhos e cantando
• Brincando de jogos simples como “esconde-esconde”
• Tocando música para ela
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12 a 18 meses
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• Reconhece seu nome
• Entende “não”
• Compreende ordens simples
• Imita palavras familiares
• Acena com a mão (adeus)
• Fala 2 ou 3 palavras além de “mamãe” e “papai”
• Emite “sons” de coisas e animais familiares
• Dá um brinquedo quando lhe pedem
• Dá muitas gargalhadas
• Ouve bem e discrimina vários sons
• Reconhece a palavra como símbolo de um objeto: carro – aponta a garagem; gato - miau
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• Lendo livros bem ilustrados e coloridos
• Incentivando-a brincar de jogos de imitação
• Usando frases curtas
• Reforçando as palavras novas ditas por ela
• Fazendo atividades próprias para sua idade
• Conversando sobre o que vocês estão fazendo quando estiverem juntos
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18 a 24 meses
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• Usa 10 a 20 palavras, incluindo nomes
• Escuta bem e discrimina vários sons
• Reconhece retratos de familiares e figuras de objetos conhecidos
• Imita palavras e sons com maior precisão
• Aponta ou faz gestos para mostrar alguma coisa ou para expressar seus desejos
• Traz objetos familiares de um cômodo para outro quando solicitado
• Obedece ordens simples
• pano, colocar a mesa
• Nomeia 4 objetos rotineiros
• Pode cantarolar
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• Olhando-a nos olhos quando estiver falando com ela
• Imitando e identificando sons , tais como cachorro latindo, pássaros cantando, sirenes, portas rangendo, barulho de água
• Elogiando a comunicação da criança
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2 anos
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• Usa o próprio nome
• Relaciona o que fala com situações concretas
• Nomeia mais ou menos 3 partes do corpo ou de uma boneca ou pessoa
• Combina 2 palavras para exprimir posse
• Mostra com os dedos a idade
• Identifica no mínimo 3 objetos pelo uso
• Reconhece: “grande", "pequeno”, “em cima de”, “embaixo de”, e “dentro”, sob nomeação
• Compreende o “onde” respondendo adequadamente
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· Nomear as partes do corpo e pedir que a criança as indique no seu próprio corpo. Para isso pode-se usar o espelho.
· Usar expressões fisionômicas (caretas, piscar, sorris, beijoca) para que ela imite as mesmas.
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3 anos
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• Aponta 3 cores primárias quando nomeadas
• Começa a compreender frases relativas à direções, como: “coloque o cubo (debaixo, em frente, atrás) da cadeira. Porém é difícil entender: “ao lado”
• Conhece seu sobrenome e o seu sexo
• Pode falar sobre uma historinha ou relacionar uma ideia ou objeto
• É capaz de permanecer em uma atividade por 8 minutos
• Com freqüência faz perguntas sobre um assunto: “Quê?”
• Usa formas verbais simples e complexas, tais como: “estou jogando”, “vou jogar”.
• “nunca”, “ninguém”, “nem”
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· As atividades, agora, serão cada vez, mais complexas.
· Com essa idade, a criança já experimentou uma variedade de jogos e muitas situações. Agora já pode planejar seus atos e compreender como as coisas acontecem.
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4 anos
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• Nomeia: pequeno, grande, embaixo, em cima, dentro, fora, pesado, leve, igual, diferente, cores primárias e 3 formas geométricas
• Descreve eventos e personagens de histórias conhecidas e relata 2 fatos em ordem de ocorrência
• Faz perguntas usando: “Quem?”, “Por que?”, “Como?” e “Quando?”
• Utiliza orações complexas
• Utiliza tempo passado e plural
• Copia uma linha e um círculo
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· Estimular a memória, mostrar figuras de objetos e situações não
familiares, verbalizando o que significam e mais tarde solicitar que a criança evoque.
· Percepção temporal poderá ser estimulada; noção de depois;
noção de antes.
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5 anos
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• Deverá ser capaz de produzir todos os sons da língua portuguesa, de maneira adequada e significando coerentemente os conteúdos de sua expressão oral (a partir do contexto que está inserida).
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· Estimular a curiosidade pelo desconhecido.
· Encontrar funcionalidades diversas para um mesmo objeto.
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Muito importante ficar atento ao desenvolvimento da linguagem da criança para que possam ser feitos os encaminhamentos necessários para que esta criança se desenvolva o mais próximo do esperado para sua idade possível. Se surgirem dúvidas, procure um fonoaudiólogo.
Fga: Eliane Lourenço da Mota
Desenvolvimento Cognitivo
De acordo com Piaget, o indivíduo constrói e reconstrói continuamente as estruturas que o tornam cada vez mais apto ao equilíbrio.
Essas construções seguem um padrão denominado por Piaget de ESTÁGIOS que seguem idades mais ou menos determinadas. Todavia, o importante é a ordem dos estágios e não a idade de aparição destes.
Sensório Motor (0 a 02 anos)
A partir de reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a construir esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio. A inteligência é prática. As noções de espaço e tempo são construídas pela ação. O contato com o meio é direto e imediato, sem representação ou pensamento.
Exemplos:
O bebê pega o que está em sua mão; "mama" o que é posto em sua boca; "vê" o que está diante de si. Aprimorando esses esquemas, é capaz de ver um objeto, pegá-lo e levá-lo a boca.
O bebê pega o que está em sua mão; "mama" o que é posto em sua boca; "vê" o que está diante de si. Aprimorando esses esquemas, é capaz de ver um objeto, pegá-lo e levá-lo a boca.
Pré-Operatório (02 a 07anos)
Também chamado de estágio da Inteligência Simbólica. Caracteriza-se, principalmente, pela interiorização de esquemas de ação construídos no estágio anterior (sensório-motor).
A criança neste estágio:
- É egocêntrica, centrada em si mesma, não consegue se colocar no lugar do outro.
- Não aceita a idéia do acaso e tudo deve ter uma explicação (é fase dos "porquês”).
- Pode agir por simulação “como se”.
- Possui percepção global sem discriminar detalhes.
- Deixa se levar pela aparência sem relacionar fatos.
Operatório Concreto (07 a 11 anos)
A criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade, já sendo capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da realidade. Não se limita a uma representação imediata, mas ainda depende do mundo concreto para chegar à abstração.
desenvolve a capacidade de representar uma ação no sentido inverso de uma anterior, anulando a transformação observada (reversibilidade).
desenvolve a capacidade de representar uma ação no sentido inverso de uma anterior, anulando a transformação observada (reversibilidade).
Operatório Formal (acima 12 anos)
A representação agora permite a abstração total. A criança não se limita mais a representação imediata nem somente às relações previamente existentes, mas é capaz de pensar em todas as relações possíveis logicamente buscando soluções a partir de hipóteses e não apenas pela observação da realidade.
Em outras palavras, as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico a todas as classes de problemas.
Em outras palavras, as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico a todas as classes de problemas.
O desenvolvimento Cognitivo envolve o processo de pensamento, o qual inclui as seguintes capacidades:
Ø Compreensão dos fatos que ocorrem a sua volta;
Ø Percepção de si mesmo e do ambiente;
Ø Percepção de semelhanças e diferenças;
Ø Memória;
Ø Execução de ordens;
Ø Compreensão de conceitos de cor e de forma;
Ø Compreensão de tamanhos, tempo e espaço; entre outros.
“O desenvolvimento da criança refere-se às mudanças qualitativas, tais como, aquisições e aperfeiçoamentos das capacidades e funções, que permitem à criança realizar experiências novas, progressivamente mais complexas, com habilidades cada vez maiores”.
O significado do termo cognitivo está relacionado com o processo de aquisição de conhecimento (cognição).
A cognição envolve fatores diversos como pensamento, linguagem, percepção, memória, raciocínio, entre outros.
A importância do brincar para desenvolvimento infantil.
O brincar faz parte do desenvolvimento infantil e por ser uma atividade automotivada e espontânea, na qual predominam o prazer e a descontração, pode e deve ser visto como um dos comportamentos indispensáveis ao desenvolvimento infantil.
A brincadeira passa a ser simbólica, também chamada de “faz de conta” ou de jogo dramático, quando a criança da vida a personagens, o que supõe um grande desenvolvimento mental.
A brincadeira simbólica em seu inicio é individual, pois a criança ainda não tem condições de brincar efetivamente com o outro e desenvolve uma forma paralela de ação. Aos poucos, aprende a compor brincadeiras com outras crianças, aceitando a definição de papeis e funções, como o ser mamãe ou ser filhinha, assim, sua consciência social se amplia e ela começa a aprender que, para ser aceita no grupo, precisa as vezes ceder, a negociar, a limitar o que deseja.
A brincadeira desta forma, em sua evolução contribui para seu desenvolvimento cognitivo, associado ao emocional e relacional.
No desenvolvimento, o brincar caminha para o processo de sociabilizarão e introduz o jogo de regras, que supõe o conhecimento e o respeito das mesmas, o uso de estratégias inteligentes de ação, o saber se expressar, o saber esperar sua vez, o saber perder, o aprender a lidar com as emoções, tudo isso contribui para o processo de desenvolvimento da criança.
“Cada criança segue um estilo próprio e um ritmo peculiar de desenvolvimento”.
Processo de avaliação na APAE
As crianças com atraso no desenvolvimento Neuropsicomotor, devem ser encaminhados para avaliação na APAE, seguido as seguintes normas:
Ø Encaminhamento Médico;
Ø Avaliação Inicial (anamnese);
Ø Avaliação (de áreas específicas);
Ø Encaminhamentos;
Ø Necessidade de atendimentos clínicos.
É IMPORTANTÍSSIMO CONHECER O DESENVOLVIMENTO INFANTIL, PARA QUE SE POSSA PERCEBER EVENTUAIS ATRASOS NO DESENVOLVIMENTO E FAZER OS ENCAMINHAMENTOS CABÍVEIS.
"Ao brincar, a criança assume papéis e aceita as regras próprias da brincadeira, executando, imaginariamente, tarefas para as quais ainda não está apta ou não sente como agradáveis na realidade"
(Vygotsky)
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